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A Formação dos Docentes nos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas do no RS e o possível impacto na sua atuação como docente do ensino básico.

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Nossa ação nos últimos 10 anos em cursos de formação continuada de professores do ensino básico na área de ciências tem nos trazido várias inquietudes. Exemplo disso é a demonstração de que os conteúdos trabalhados em sala de uma são extremamente "livresco", ou seja, traduz-se em uma cópia fiel do livro didático. Não temos encontrado entre esses professores propostas de estratégias didáticas para além desta ferramenta que é importante, mas não deveria ser a única fonte de informação. Daí vem um questionamento que nos inquieta em relação a resposta a ser recebida: A formação dos professores que atuam nos cursos de licenciatura em ciências biológicas é representativa par a constituição de professores que atuarão no ensino básico? Algumas análises realizadas por nossos mestrandos tem mostrado que os citados cursos tem deficiências que consideraríamos importantes para a formação de um profissional voltado ao magistério. Buscamos ratificar as informações já obtidas de que as questões que envolvem a didática eles desconectadas com a formação docente. Esta é a preocupação que queremos produzir uma análise mais aprofundada sob uma luz mais clara sobre o fato.. 

Estado da arte dos cursos de pós-graduação na área do Ensino de Ciências no RS

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Muito tem sido discutida a qualidade da formação dos professores que atuam e atuarão no Ensino Básico. Tal preocupação provocou nos órgãos governamentais da área da educação e da pesquisa olharem de forma diferenciada para o fato. A CAPES, por exemplo, abriu espaço para a pós-graduação com os cursos profissionalizantes com muito bons resultados. Entretanto, não temos conhecimento nem aparece registros nas bases de dados informações das estruturas e presença destes curso reunidos em um documento que nos permita ter noção do que acontece com estas ações voltadas à pós-graduação no ensino de ciências.. 

 

Correlações estabelecidas por alunos do ensino básico entre a fisiologia celular e a genética mendeliana

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O projeto parte da seguinte problemática: os alunos do ensino médio médio demonstram conhecimentos sobre biologia celular que lhes permita interpretar convenientemente a genética mendeliana? tal questionamento. Tal questionamento surge do fato de que os agentes envolvidos, professores e alunos, em momentos diferentes apresentam deficiências fulcrais sobre o tema. Os professores, por exemplo, manifestam que desenvolvem o estudo da genética sem testarem os conhecimentos dos alunos em relação a divisão celular ou cromossomos; já os alunos tem demonstrado clara desconexão entre estes temas.. 

 

O que o ENEM tem a ver com o ensino básico das escolas públicas?

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O Projeto está estruturado para a discutir a presença e as correlações dos conteúdos programáticos previstos para os anos anos de escolarização no Ensino Médio, na disciplina de Biologia, e os conteúdos presentes nas provas do ENEM. A hipótese é de que existe um distanciamento muito grande entre o objetivo do Ensino Médio e os objetivos da de quem produz e avalia o ENEM. Desenvolve-se as diversas áreas de conhecimento na biologia considerando-se que atuam alunos da graduação - Licenciatura em Ciências Biológicas, Alunos do Curso de Especialização e do mestrado em Ciências e Tecnologias na Educação.. 

 

Formação Docente e Ensino das Ciências da Natureza nos Anos Iniciais

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As Ciências da Natureza são importantes colaboradoras para a compreensão das demais áreas conhecimento e seu ensino nos anos iniciais do ensino fundamental é fundamental na aprendizagem infantil. Entendemos importante conhecer se a formação docente e as práticas pedagógicas no âmbito da sala de aula contemplam, efetivamente, os processos de ensino e aprendizagem. Partindo desse pressuposto temos como objetivo conhecer se os cursos de formação inicial de educadores para os anos iniciais - Pedagogia e Magistério, apropriam os estudantes para o desenvolvimento das práticas pedagógicas na área de Ciências da Natureza.. 

 

O ENEM Contempla a realidade do ensino de genética desenvolvido no Ensino Médio

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O MEC, apoiado pela mídia nacional e por importantes Faculdades, principalmente de Educação, de grandes universidades brasileiras tem enaltecido a presença do ENEM como meio de seleção dos estudantes do ensino médio. A falácia, em nosso entendimento, tenta conectar este exame ao acesso facilitado das classes menos favorecidas ao ensino superior. Nosso entendimento é de que as questões encontradas na prova do ENEM são construídas sem ser considerada a realidade das escolas públicas brasileiras. Os conteúdos previstos nos Currículos das escolas públicas não atendem as exigências do ENEM e, ao nosso ver, nem deveriam estar preocupadas nesse atendimento. Ou mantemos os preceitos voltados a formação integral do estudante do ensino básico para sua constituição cidadã ou voltamos a ideia behaviorista dos anos 70.

 

Impacto das FECIMES na continuidade dos estudos de alunos do Ensino Fundamental e Médio da Região de abrangência do PRONECIM

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Temos atuado na promoção de Feiras de Ciências em escolas, municípios e regionalmente através da FECIMES - Feira de Ciências e Mais Saberes do Rio Grande do Sul, nos últimos dez anos. A própria hoje denominada FECIMES, recebeu na origem a denominação de FERECIM - Feira Regional de Ciências, depois foi ampliada para Feira de Ciências e Matemática da Metade Sul do Rio Grande do Sul e, pela ampliação da participação de municípios de fora desta Mesorregião, recebeu mais uma reforma em sua denominação passando a denominação atual. O objetivo é conhecer se a participação dos alunos vencedores nas cinco (5) últimas edições da FECIMES deram continuidade aos seus estudos. Se houve continuidade a atividade na Feira influenciou na escolha de seu curso? Se não deu continuidade a participação na FECIMES lhe proporcionou algum benefício no seu cotidiano como cidadão? Estas perguntas nos parecem fundamentais de serem respondidas para podermos medir o impacto da participação em uma Feira de Ciências pelos alunos.. 
 

Feiras de Ciências e Mostras Científicas: Uma proposta para debate sobre seus conceituais

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O conceitual para Feiras e Mostras Científica se confundem até mesmo na informações prestadas pelo principal órgão fomentador que é o CNPq. Estes eventos, para a SEB/MEC são bastante caracterizados, mas a Resolução Ministerial que se refere ao fato não está sendo considerada o que parece levar a uma desorganização não só na identificação do evento como também na distribuição de recursos realizada pelo CNPq.. 

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O Ensino Experimental e a Formação do professor do Ensino Básico

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A experimentação nas escolas se originou há mais de cem anos e teve influencia no trabalho realizado nas universidades. Esta prática começou com o objetivo de melhorar a aprendizagem, visto que os alunos assimilavam os conteúdos científicos, mas não sabiam como aplicá-los. A partir disso a experimentação tem se tornado atividade fundamental importante no ensino de ciências. O presente trabalho busca investigar se os professores que tiveram disciplinas que desenvolviam atividades experimentais como ação didática continuam realizando essas atividades.

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Retomada das Feiras de Ciências na Metade Sul do Rio Grande do Sul

 

As Feiras de Ciências tiveram seu auge entre os anos 70 e 80, vindo a praticamente desaparecem no ambiente do Rio Grande do Sul. O CECIRS foi um dos grandes incentivadores e teve a responsabilidade desta atividade no Estado. Com a abertura do espaço à Educação Básica na CAPES e ações específicas para liberação de recursos pela Secretaria de Educação Básica do MEC e pelo CNPq, com Editais anuais, as Feiras de Ciências foram retomadas em nosso estado e tem oferecido um espaço importante para a popularização das ciências. Entretanto, entendemos necessário conhecer qual o atual estado da arte destes eventos científicos em nosso estado.. 

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O PNLD e a sala de aula do ensino básico brasileiro na realidade da Rede Pública de Ensino em Pelotas/RS

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O PNLD surgiu na intenção de qualificar o ensino básico tendo como suporte um Livro didático de qualidade em colaboração com o trabalho pedagógico do professor. Além disso, pretende democratizar o acesso dos estudantes a esta ferramenta de ensino como forma de encaminhar os conteúdos programáticos desenvolvidos nas escolas. Entretanto, o que se tem visto é que o livro que chega na escola nem sempre é aquele que os professores optaram e em muitas situações o professor sequer participou desta escolha. Com este projeto pretendemos estabelecer a relação da realidade vivida por escolas da Rede Pública de Ensino do município de Pelotas/RS e os recursos utilizados para a compra do Livro Didático pelo MEC para atender estas escolas.. 

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O Livro Didático no Contexto Escolar

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O Livro Didático tem aparecido nos extremos da do processo ensino aprendizagem. Ora é a ferramenta mais importante no processo, chegando a ser tornar a Bíblia do magistério, ora é o vilão pelos erros e falta de uma proposta didática clara para seu uso. Neste projeto tentamos identificar o papel do Livro no ambiente escolar e debater qual o estado da arte deste recurso na escola. Outro tema que é ressurgente e preocupação do projeto é conhecer a consciência dos professores do ensino básico sobre o PNLD.

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Concepção de Células por alunos egressos do ensino fundamental

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A Citologia é tema de grande importância ao estudo da Biologia. A apropriação destes conteúdos durante a formação do estudante no ensino fundamental tem impacto importante na continuidade dos estudos destes estudantes no ensino médio. Entretanto, o que se tem notado é que a base estruturada no ensino de Ciências relativo a citologia é bastante deficiente. O projeto tem por objetivo buscar em diversos momentos o conhecimento adquirido no ensino fundamental no início do ensino médio. Buscamos identificar também a utilização das estratégias didáticas utilizadas pelos professores para o desenvolvimento do tema.. 

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